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22 de dez. de 2016

SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

21:50 0 Comments
Na irrigação por aspersão a aplicação de água ao solo resulta da fragmentação de um jato de água lançado sob pressão no ar atmosférico, por meio de simples orifícios ou bocais de aspersores. De forma geral, os sistemas de irrigação apresentam vantagens e limitações que devem ser analisadas quando da seleção do sistema a ser utilizado. 

Vantagens da irrigação por aspersão: dispensa o preparo ou sistematização do terreno; permite um bom controle da lâmina de água a ser aplicada; possibilita a economia de mão-de-obra; possibilita a economia de água (maior eficiência); permite a aplicação de fertilizantes e tratamentos fitossanitários. 

Limitações da irrigação por aspersão: elevados custos iniciais, de operação e manutenção; distribuição de água muito afetada pelos fatores climáticos, principalmente, o vento; favorece o desenvolvimento de algumas doenças; risco de selamento da superfície do solo; imprópria para água com alto teor de sais. 

 Sistemas de irrigação por aspersão convencionais 

Os sistemas convencionais podem ser apresentados em diferentes tipos. De forma geral, são constituídos por linhas principal, secundárias e laterais. A mobilidade dessas linhas definem os diferentes tipos de sistemas.

Sistema portátil: Todas as linhas e componentes deslocam-se na área irrigada. A superfície total a ser irrigada pode ser dividida em parcela e o sistema é desmontado após a irrigação de uma parcela e montado em uma outra. Até mesmo a unidade de bombeamento pode ser desmontada; apresenta menor custo inicial de aquisição do equipamento, porém, o custo operacional é maior devido à quantidade de mão-de-obra requerida no deslocamento das tubulações. 

Sistema semi-portátil (ou semifixo): As linhas principais e secundárias permenecem fixas e as linhas laterais se deslocam nas diferentes posições da área irrigada. As linhas principal e secundárias podem ou não ser enterradas. Assim como no sistema portátil, as tubulações, conexões e acessórios são leves, facilitando o deslocamento manual.



Sistema fixo permanente: Todas as tubulações do sistema na área irrigada são enterradas e apenas os registro e as hastes dos aspersores afloram à superfície do terreno. Este sistema apresenta alto custo de aquisição, justificando-se para irrigação de áreas pequenas, culturas de elevada valor econômico e mão-de-obra escassa ou cara. São utilizados para irrigação de gramados e jardins (neste caso, os aspersores podem ser escamotáveis). 


Sistema fixo temporário: As tubulações (linhas principal, secundárias e laterais) não são enterradas e sim dispostas sobre o terreno e permanecem fixas durante o ciclo da cultura, podendo ser deslocadas para outras áreas no final do ciclo.

17 de out. de 2016

ADSORÇÃO DE NUTRIENTES DO SOLO

21:46 0 Comments
    Os nutrientes do solo são adsorvidos na superfície das partículas da argila, onde permanecem como que armazenadas e prontamente disponíveis. Os átomos desses elementos encontram-se na forma iônica, ou seja, providos de cargas elétricas negativas (cátions) ou positivas (ânions). Por exemplo, o carbonato de cálcio (mineral calcita, com fórmula química CaCO3, componente do calcário) quando dissolvido na água do solo libera íons de cálcio (Ca ++ ou cation de cálcio, com duas moléculas positivas) e íons de hidroxila (OH, um anion com uma carga negativa).
    A esse fenômeno dá-se o nome de adsorção ionica, que é dinamica, uma vez que um ion adsorvido na superficie de uma particula coloidal pode ser facilmente trocado ou substituido por outro.
  As extremidades das raizes retiram da superficie desses coiloides do solo grande parte dos elementos necessarios à nutrição da planta, substituindo-os por outros, não necessarios. Entre os cations adsorvidos, em maiores quantidades nos coloides do solo, estão: o calcio, o magnesio, o potasio, o hidrogenio e o aluminio. Nem todos servem à nutrição dos vegetais e alguns são prejudiciais, por serem tóxicos às plantas, como é o caso do hidrogenio e do aluminio, quando presentes em proporçoes apreciaveis.
   Devido à capacidade de adsorver elementos químicos em forma iônica e facilmente trocá-los por outros, diz-se que as argilas possuem capacidade de de troca, um fenomeno natural importantissimo que, com a fotossintese, é considerado vital para a manutenção da vida na Terra.
   Quando mais da metade das cargas negativas dos coloides do solo está preenchida com cátions básicos (Ca2+, Mg2+,K+, e Na+)  dizemos que ele tem uma "alta saturação por bases", e é considerado fértil. Quando, ao contrario essas cargas estão preenchidas com cátions ácidos (H+ e Al3+), dizemos que ele tem uma "baixa saturação por bases" ou "alta saturação por aluminio", e é considerado um dos menos férteis, ou "quimicamente pobre".




Referencia Bibliográfica:

Lepsch, Igo F. Formação e Conservação dos Solos - 2ª ed - São Paulo: Oficina de Textos, 2010.



15 de jul. de 2016

Classificação dos solos quanto à sua origem

21:00 0 Comments
Quanto à sua formação, podemos classificar os solos em três grupos principais: solos residuais, solos sedimentares e solos orgânicos.

Solos residuais – são os que permanecem no local da rocha de origem (rocha- mãe), observando-se uma gradual transição da superfície até a rocha. Para que ocorram os solos residuais, é necessário que a velocidade de decomposição de rocha seja maior que a velocidade de remoção pelos agentes externos. Estando os solos residuais apresentados em horizontes (camadas) com graus de intemperismos decrescentes, podem-se identificar as seguintes camadas: solo residual maduro, saprolito e a rocha alterada.


Solos sedimentares ou transportados – são os que sofrem a ação de agentes transportadores, podendo ser aluvionares (quando transportados pela água), eólicos (vento), coluvionares (gravidade) e glaciares (geleiras).


Solos orgânicos – originados da decomposição e posterior apodrecimento de matérias orgânicas, sejam estas de natureza vegetal (plantas, raízes) ou animal. Os solos orgânicos são problemáticos para construção por ser em muito compressíveis. Em algumas formações de solos orgânicos ocorre uma imp ortante concentração de folhas e caules em processo de decomposição, formando as turfas (matéria orgânica combustível)


14 de jul. de 2016

ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS

20:04 0 Comments


      A porção externa e superficial da crosta terrestre é formada por vários tipos de corpos rochosos que constituem o manto rochoso. Estas rochas estão sujeitas a condições que alteram a sua forma física e sua composição química. Estes fatores que produzem essas alterações são chamados de agentes de intemperismo. Pode-se então conceituar o intemperismo como o conjunto de processos físicos e químicos que modificam as rochas quando expostas ao tempo. 

       O processo do intemperismo se dá em duas fases: 
- intemperismo físico – que é a desintegração da rocha; 
- intemperismo químico – que é a decomposição da rocha. 

      A desintegração (intemperismo físico) é a ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos menores, sem, no entanto, haver mudança na sua composição. Nesta desintegração, através de agentes como água, temperatura, pressão, vegetação e vento, formam-se os pedregulhos e as areias (solos de partículas grossas) e até mesmo os siltes (partícula intermediária entre areia e argila). Somente em condições especiais são formadas as argilas (partículas finas), resultantes da decomposição do feldspato das rochas ígneas. 
      A decomposição (intemperismo químico) é o processo onde há modificação mineralógica das rochas de origem. O principal agente é a água, e os mais importantes mecanismos modificadores são a oxidação, hidratação , carbonatação e os efeitos químicos resultantes do apodrecimento de vegetais e animais. Normalmente a desintegração e a decomposição atuam juntas, uma vez que a ruptura física da rocha permite a circulação da água e de agentes químicos. Os organismos vivos concorrem também na desagregação puramente física e na decomposição química das rochas.

11 de jun. de 2016

Sem Glifosato? Monsanto perde a renovação do seu principal herbicida.

21:52 0 Comments

Uma votação extraordinária acabou de acontecer na Europa, que recusou-se a conceder à Monsanto a renovação da licença para venda de seu produto principal e pedra angular de seu império: o glifosato, herbicida ligado ao câncer.

A Monsanto achou que renovar a licença do glifosato seria moleza. Mas agora, depois que dois milhões de pessoas assinaram a maior petição global já feita contra o glifosato e de uma pressão pública gigante, o futuro do modelo de agronegócios da Monsanto está sendo questionado como nunca antes.

Juntos, transformamos uma formalidade que terminaria em uma nova licença de 15 anos para a venda do glifosato em um acalorado debate político, cujo resultado foi a votação de uma extensão de emergência de apenas 18 meses para o comércio do produto. Nesta semana, até mesmo esse curto período foi rejeitado pelos países europeus.
Pavel Poc, uma das lideranças no Parlamento Europeu, acabou de dizer que “a Avaaz é sem sobra de dúvidas a força condutora da luta contra a descontinuação do glifosato". Veja aqui o que fizemos para tornar possível o que parecia ser impossível. 




Criando a oportunidade 

 Equipes da Avaaz se reuniram com a equipe do escritório da Comissão para Saúde e Segurança Alimentar no ano passado e garantiram a importante promessa de que a pesquisa da ONU, que apontou o glifosato como provável causa câncer, seria incluída no processo de decisão da Europa. Na semana passada, o principal conselheiro da Comissão afirmou que nossa iniciativa desempenhou um papel importante no debate.
Mais de centenas de milhares de membros da Avaaz na Europa enviaram mensagens ou telefonaram para os governos de seus países. A gente esteve lá em Bruxelas cada vez que o assunto foi debatido, assegurando que o apoio à renovação da licença diminuísse e causando a suspensão da votação por duas vezes!
No decorrer do ano passado, aparecemos em vários noticiários europeus mostrando a grande rejeição pública ao glifosato. Veja os destaques de nossa cobertura no The Guardian e na Reuters!

Campanhas nacionais - Ganhando suporte de grão em grão Ganhando a votação

Equipes da Avaaz falaram com membros do Parlamento Europeu e entregaram nossas assinaturas antes de uma votação para encerrar o uso não profissional de glifosato e diminuir o período de licença de 15 para 7 anos.
Na véspera da votação de maio, os membros da Avaaz se uniram em uma ação pública, em Bruxelas, ato que foi coberto pelos principais veículos de imprensa. Depois disso, a autorização de uso foi reduzida para 18 meses.
As equipes da Avaaz conversaram com os principais ministros e assessores dos governos para entregar todas as nossas mensagens aos países europeus. Seis dos sete países com os quais negociamos se abstiveram na votação final!

Na hora da votação final, todo o nosso trabalho valeu a pena: líderes representando metade da população da União Europeia se recusaram a autorizar o uso do glifosato até mesmo pelo prazo reduzido de 18 meses, prazo este que ajudamos a encolher!
Todo esse trabalho contou com o apoio de mais de 86.000 membros da Avaaz em todo o mundo, que fizeram doações generosas para fazer uma megacampanha.
Ao longo desta luta, a Avaaz contou com a companhia de grandes aliados e parceiros que desempenharam um papel inestimável. São muitos os nomes para mencionar, mas queremos expressar nossa gratidão:
Aos partidos socialistas, democratas e verdes do Parlamento Europeu, que foram cruciais nessa luta. Em especial, aos parlamentares Bart Staes e Pavel Poc, que tiveram uma presença marcante.
À Ministra do Meio Ambiente da França Ségolène Royal, que desempenhou o papel de liderança central nessa luta.
Ao Pesticide Action Network, uma uma grande coalizão de redes de ação nacionais que há muito tempo faz campanha contra o glifosato, e que deu grandes conselhos e trouxe conhecimento para a Avaaz.
À Greenpeace, sempre uma força maravilhosa nesse campo, que trabalhou muito no lobby e junto à imprensa sobre o glifosato.
À Campact, que fez uma campanha brilhante na Alemanha combinando cartas abertas, pesquisas e determinação para desempenhar um papel-chave na mudança de posicionamento do governo alemão sobre o glifosato.
E a muitos outros, como HEAL, WeMove.eu, Global 2000 e uma grande coalizão de ONGs italianas.
Quando lançamos esta campanha, há um ano, nos disseram não havia nenhuma chance de vitória. O voto desta semana é uma vitória chave para a tenacidade de nossa comunidade, para o povo da Europa, para a ciência independente e um passo crucial para o futuro de nossos alimentos!
Sem o apoio dos governos da União Europeia, a Comissão deverá agir com precaução. Mesmo se a licença de venda do glifosato for renovada por mais 18 meses para pesquisas científicas, vamos continuar lutando para garantir que os estudos sejam independentes.
Enquanto a batalha para tirar o glifosato de nossos parques, playgrounds e campos está longe de terminar, este grande passo nos deixa mais perto da meta e o nosso movimento tem desempenhado um papel chave. Para o bem da nossa saúde e do nosso planeta, vamos continuar lutando até a vitória. 

Fonte: AVAAZ

4 de abr. de 2016

Tipos de Podas

20:55 0 Comments

Poda de Formação

 A poda de formação tem o objetivo de formar uma boa estrutura de copa, deixando-a simétrica e arejada, o que facilita os tratos culturais e garante uma maior resistência a tombamentos e quebras de galhos. É realizada nos primeiros anos após o plantio (de três a quatro anos, dependendo da espécie) e neste período deve-se priorizar o desenvolvimento vegetativo, evitando que a planta entre em produção

 

 Poda de Frutificação ou Produção

Consiste na retirada do excesso de ramos produtivos para obter o equilíbrio entre vegetação e frutificação, evitando alternâncias de safras. É realizada durante a fase produtiva das plantas. Deve-se ressaltar que esta poda não aumenta a produção de frutos,
mas regulariza a produção, com frutos que atendem as exigências de mercado.

Poda de Limpeza

É realizada principalmente na fase de repouso fisiológico das plantas e após a poda de frutificação. Nesta operação são retirados o excesso de ramos, que estejam mal posicionados, fracos, excessivamente vigorosos ou contaminados. 

 Poda de Renovação

A poda de renovação da copa deve ser considerada quando o objetivo é refazer parte da copa, porém, sem alterar a arquitetura principal da planta. 


Poda Drástica 

 A poda drástica deve ser considerada quando parte da arquitetura principal da planta, como tronco e ramos primários, são cortados com a finalidade de serem reformados e renovados.